segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ministério da Cultura, cultura, rumos da prosa...

Remixofagia – a cultura é de todos

Fonte: Autoria em Rede


O vídeo “Remixofagia – Alegorias de uma revolução” mostra em pouco mais de 15 minutos a riqueza e a potencialidade do trabalho que estava sendo feito pelo Ministério da Cultura no governo Lula, primeiro com Gilberto Gil e depois com Juca Ferreira. Gestões antenadas com as novas tecnologias de comunicação, ao mesmo tempo em que resgatavam o espírito antropofágico da cultura brasileira. O resultado: uma multidão de agentes culturais produzindo e trocando pelo vasto território nacional através dos Pontos de Cultura.

O vídeo pode ajudar a entender o que está por trás da disputa em torno da política do atual MinC, com Ana de Hollanda à frente, que privilegia a cultura como negócio produzido pelas indústrias cultural e criativa. Falam agora em levar cultura ao povo, defendem uma cultura de elite, profissional, em contraste com a cultura “amadora” gerada pelo próprio povo. São dois entendimentos opostos sobre o que é cultura e, acima de tudo, sobre o que um governo do Partido dos Trabalhadores, portanto de perfil popular e social, deva fazer nesse campo.

Vale ver e divulgar!




Remixofagia – Alegorias de uma revolução from FLi Multimídia on Vimeo.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Um arrazoado sobre a "polêmica do livro"...

Suponhamos


Sírio Possenti
De Campinas (SP)



Para fazer a denúncia das aventuras de Palocci, um jornal conta ao leitor que analisou documentos, fez cálculos etc. Nos dias seguintes, revela mais detalhes, cita os desmentidos, os desmentidos dos desmentidos, novos nomes, novos números. Retoma-se o caso Francenildo etc. 

Suponhamos que a mídia tratasse da mesma forma o caso livro do MEC. Em uma página, encontra duas ou três passagens das quais suspeita. Então, lê o capítulo, depois, lê o livro. Acha que tem alguma coisa estranha. Vai mais fundo: considera o fato de que se trata de um livro aprovado e distribuído pelo MEC. Obviamente, quererá saber se há mais algum implicado. Analisa outros livros de português abonados pelo Ministério. Encontra coisas semelhantes, pelo menos em um capítulo em cada manual. Desconfiada, porque nunca ouviu falar disso (só conhecia o manual da redação), decide investigar se é coisa do PT. Avança sobre os livros de português distribuídos no governo anterior, na certeza de que não encontrará nada disso (imagina!). Mas encontra. Tenta descobrir que conversa é essa. 

O repórter pede uma diária extra, ou pede socorro à sucursal e ganha um reforço (parece ser coisa que vale a pena...). Lêem os Parâmetros Curriculares, do primeiro governo FHC (e que são um pouco confusos, mas deixa pra lá). Encontram passagens como "A discriminação de algumas variedades linguísticas, tratadas de modo preconceituoso... Por isso mesmo, o preconceito lingüístico...". Ficam apavorados. Verificam quem são os culpados. 

Consultam a bibliografia e encontram uma lista de autores, nacionais e estrangeiros, uns mais antigos, outros mais recentes. Dão umas googladas (linguistic prejudice etc). Acham os temas meio complicados! Incrédulos, conferem os "créditos": Presidente da República: Fernando Henrique Cardoso (continuaria comunista?); Ministro da Educação: Paulo Renato Souza. 

Como têm interesse em apurar a verdade, procuram Paulo Renato, que foi o "ministro dos PCNs". Querem entender melhor essa coisa estranha. Ele informa que vários dos que trabalharam na elaboração dos Parâmetros são paulistas, e fizeram um trabalho semelhante durante o governo Montoro (um petista doente!). Basta ir à CENP, órgão da Secretaria da Educação do Estado, e ver os documentos, ele diz. Vão. Descobrem os textos do Projeto IPÊ (como são radicais!), que foram distribuídos a todas as escolas do Estado, distribuição seguida de numerosos cursos para professores de português, em diversas cidades do Estado e, na capital, para coordenadores pedagógicos e coordenadores da área. Está escrito: Governador: Montoro; Secretário da Educação: Paulo Renato. Dois criptocomunistas, eles pensam. Mas era apenas o primeiro governo democrático do Estado depois dos interventores! 

Na CENP, encontrarão também, e lerão (acredito na imprensa livre e objetiva!), uma PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA - 1º GRAU. Descobrem que é mais radical do que o livro do MEC. E que o documento é de 1991. Governador? Fleury Filho, notório esquerdista. Secretário de Educação? Fernando Morais (escreveu A Ilha, xii!!), um dos que falaram mal do livro do MEC na ISTOÉ da semana. Pode-se supor que leu pelo menos o documento da Secretaria que comandava, secretário competente e responsável que era. 

No intervalo, lêem reportagem da FSP, ao lado da qual está um texto claríssimo de Thaís Nicoletti. Decidem não levar em conta (concluem que a FSP também está recheada de comunas). Souberam de um artigo de Hélio Schwarztman na Folha.com, que disseminava as idéias stalinistas de Noam Chomsky (ele se chama Noam Avram, é suspeito!) e as leninistas de Steven Pinker. Não gostam; sentem-se mais confortáveis com Augusto Nunes e Alexandre Garcia. 

Poderão ler também Criatividade e gramática, assinado por Carlos Franchi, que é de 1998 (o governador era o xiita Mário Covas e a Secretária da Educação, a maoísta Teresa Neubauer da Silva!), um documento dirigido a professores, que, entre outras coisas, reduz a pó algumas análises gramaticais que fazem sucesso, por serem simples... e erradas (pode-se demonstrar, não é questão de ideologia, e dizem respeito a categorias como advérbio, sujeito, não à variação linguística, esse tema de extrema esquerda). Do mesmo autor, poderão ler um fascículo breve, menor que o registro de uma empresa, eu acho (mas nunca vi um), chamado Mas o que é mesmo "gramática"?, capaz de desasnar uma pessoa (que o deseje) em pouco mais de uma hora. 

Na CENP, alguém lembra vagamente que houve um primeiro movimento nessa direção já durante o governo do amigo de comunistas Paulo Egydio (que o seguinte, de Paulo Maluf, enterrou; ele gostava mais da ROTA). Pedem reforço. O jornal poderia enviar um especialista como faz quando o furo (barriga?) é relativo a um tema um pouco menos óbvio? 

Por que este caso não foi rastreado? 

Não entendi
Não entendi (mesmo!) a bronca em relação ao livro Por uma vida melhor. Num texto que escrevi para o caderno Aliás (Estadão, 22/05), cheguei a dizer que o capítulo era conservador. Reafirmo que é. Por isso, não consigo mesmo atinar com a origem da estrondosa reação. Afinal, o prof. Pasquale ministrou centenas de aulas do mesmo tipo na TV Cultura. A diferença principal é que ele "partia" de letras de música nas quais identificava um "erro" e, em seguida, dizia qual era a regra que deveria ser seguida "no formal". Mas ele nunca corrigiu as letras das músicas. Nenhuma diferença de fundo, portanto. Foi a palavra "preconceito"? Foi "pode"?

Sírio Possenti é professor associado do Departamento de Linguística da Unicamp e autor de Por que (não) ensinar gramática na escola, Os humores da língua, Os limites do discurso, Questões para analistas de discurso e Língua na Mídia.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sobre mídias sociais e mobilizações sociais


Internacional| 20/05/2011 | Copyleft

Cresce na Espanha 

a Revolução dos Indignados

O movimento que iniciou no dia 15 de maio, chamado 15-M ou a “revolução espanhola”, cresceu quinta-feira com panelaços que reuniram multidões em dezenas de cidades de todo o país para exigir a mudança de um sistema que consideram injusto. A revolta cresce a cada hora. Começou com uma convocatória nas redes sociais e internet para repudiar a corrupção endêmica do sistema e a falta de oportunidades para os mais jovens. A também chamada Revolução dos Indignados acusa, pela situação atual, o FMI, a OTAN, a União Europeia, as agências de classificação de risco, o Banco Mundial e, no caso da Espanha, os dois grandes partidos: PP e PSOE. O artigo é de Armando G. Tejeda, do La Jornada.

Acompanhe a Revolução dos Indignados, ao vivo, direto de Madri, pela Soltv

A Junta Eleitoral Central da Espanha proibiu em todo o país qualquer manifestação desde a zero hora de sábado até às 24 horas de domingo, dia das eleições municipais, em uma clara alusão às mobilizações do movimento cidadão Democracia Real Já que, desde o último domingo, ocorrem em repúdio ao modelo político e econômico vigente e que já se espalharam em escala nacional.

Alfredo Peréz Rubalcaba, ministro do Interior, declarou que o governo só esperava o pronunciamento da junta eleitoral para decidir se ordena à polícia dispersar os manifestantes. Enquanto isso, milhares de cidadãos indignados na Porta do Sol, em Madri, na Praça da Catalunha, em Barcelona, na Praça do Pilar, em Zaragoza, e no Parasol da Encarnação, em Sevilla, entre outras, voltaram a romper o cerco policial e, uma vez mais, repudiaram a política, banqueiros e empresários.

O movimento que iniciou no dia 15 de maio, chamado 15-M ou a “revolução espanhola”, cresceu quinta-feira com panelaços que reuniram multidões em dezenas de cidades de todo o país para exigir a mudança de um sistema que consideram injusto. A revolta cresce a cada hora. Começou com uma convocatória nas redes sociais e internet para repudiar a corrupção endêmica do sistema e a falta de oportunidades para os mais jovens e acabou se estendendo para a comunidade espanhola na Itália, Inglaterra, Estados Unidos e México, entre outros países.

No quinto dia de mobilizações a afluência aumentou sensivelmente, sobretudo em Madri e Barcelona, onde dezenas de milhares entoaram palavras de ordem durante horas. Uma delas advertia: se vocês não nos deixam sonhar, nós não os deixaremos dormir.

Os manifestantes desenvolveram métodos de organização através de comissões por setores – saúde, alimentação, meios de comunicação, etc. -, que decidem cada atividade. Nas assembleias gerais decide-se a estratégia e busca-se uma mensagem política unificada que mostrem as principais razões de descontentamento e protesto. Na quinta-feira, por exemplo, decidiu-se manter a mobilização até o próximo domingo, quando ocorrem as eleições locais, e, o mais importante, confirmar a convocatória para a manifestação deste sábado.

Mais tarde, a Junta Eleitoral Central declarou ilegais as concentrações, ao considerar que elas não se ajustam à lei eleitoral e excedem o direito de manifestação garantido constitucionalmente. De fato, desde o início da semana, todas as mobilizações, concentrações e marchas da “revolução espanhola” foram declaradas ilegais pela Junta Eleitoral de Madri. Em resposta, o número de indignados se multiplicou.

Depois de conhecer a decisão da Junta Eleitoral Central, o movimento cidadão decidiu simplesmente manter o acampamento, ao mesmo tempo em que ecoou um grito unânime: não nos tirarão daqui, vamos ganhar esta revolução. Em seguida, foi lido o manifesto original do movimento em uma dezena de idiomas. O texto aponta a classe política e os meios de comunicação eletrônicos como os grandes aliados dos agentes financeiros, os causadores e grandes beneficiários da crise. Advertem que é preciso um discurso político capaz de reconstruir o tecido social, sistematicamente enfraquecido por anos de mentiras e corrupção. “Nós, cidadãos, perdemos o respeito pelos partidos políticos majoritários, mas isso não equivale a perder nosso sentido crítico. Não tememos a política. Tomar a palavra é política. Buscar alternativas de participação cidadã é política”.

A também chamada Revolução dos Indignados acusa, pela situação atual, o Fundo Monetário Internacional, a Organização do Tratado do Atlântico Norte, a União Europeia, as agências de classificação de risco, o Banco Mundial e, no caso da Espanha, os dois grandes partidos: o direitista Partido Popular (PP) e o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), de centro-esquerda.

A reação da direita
Desde a esquerda, há tentativas de aproximação aos indignados. O líder do governo, José Luis Rodríguez Zapatero, disse que é preciso escutar e ter sensibilidade porque há razões para a expressão desse descontentamento e dessa crítica. O líder da Esquerda Unida, Cayo Lara, defendeu o fim da submissão e do bipartidarismo, propiciado pela atual lei eleitoral.

Mas o setor duro da direita política e midiática reclamou com insistência a atuação policial para acabar com todas as mobilizações, sobretudo na Porta do Sul, e pediu inclusive ao Ministério do Interior para que adotasse meios violentos para assegurar esse fim. Uma das imagens do dia (quinta-feira) foi a do ex-ministro da Defesa durante o governo de José María Aznar, Federico Trillo, insultando com o dedo um grupo de cidadãos da revolução dos indignados.

As desqualificações mais fortes vieram, porém, dos meios de comunicação conservadores e da televisão pública de Madri, que acusaram o movimento de ser comunista, socialista, antissistema e de ter relação com o ETA. Um dos ideólogos da direita, César Vidal, foi mais além e depois de chamar, depreciativamente os manifestantes de “perroflautas” (tribo urbana também conhecida como ‘pés pretos’, formada por punks, anarquistas, hippies e ‘gente desocupada’), assegurou que estes jovens mantém contato regular com o Batasuna-ETA e que receberam cursos de guerrilha urbana, da Segi (organização de juventude da esquerda basca).

O movimento cidadão tem seu próprio canal de televisão, que transmite sem cessar as imagens da Porta do Sul (www.solttv.tv).

Tradução: Katarina Peixoto

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Ainda sobre partilhas e direitos no mundo da criação e da fruição...

Copiar não é roubar

 Fonte:  Autoria em Rede


Este vídeo, bem curtinho, explica bem porque copiar arquivos digitais – músicas, filmes ou textos – não pode ser considerado roubo. Trata-se de bens imateriais cuja natureza é não rival, isto é, quando copio um arquivo mp3, por exemplo, eu não o subtraio de ninguém, ao contrário, eu multiplico o acesso a ele através do compartilhamento.






Por falar em mp3, vale a pena citar um exemplo de sucesso: o grupo Mombojó que distribui suas músicas de graça pela internet e é um dos maiores sucessos da nova geração. Conheça – ouça e baixe os CDs – em www.mombojo.com.br.

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Aproveitando o ensejo, ainda sobre Creative Commons:

terça-feira, 10 de maio de 2011

Última fase da revisão da Lei de Direitos Autorais

Fonte: MinC

Cronograma do Ministério da Cultura prevê envio do projeto à Casa Civil em 15 de julho
Entre os dias 25 de abril e 30 de maio, o anteprojeto (APL) que modifica a Lei de Direitos Autorais receberá contribuições da sociedade. O período de sugestões – cujo objetivo é aperfeiçoar o texto – inicia a última etapa de elaboração da proposta final a ser apresentada pelo governo ao Congresso Nacional. Conforme anunciado no dia 22 de março, o Ministério da Cultura divulga o cronograma com as próximas ações para que a sociedade possa acompanhar seu andamento.

Cronograma

25 de abril a 30 de maio: recebimento de contribuições da sociedade com propostas de alteração de artigos do anteprojeto de lei e suas justificativas.
4 de maio: apresentação do APL ao Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC), explicitando os eixos de revisão para o aperfeiçoamento de seu texto;
Durante o mês de maio: participação do MinC/DDI em audiências públicas na Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal e do Senado Federal;
Última semana de maio: realização pelo MinC/DDI de evento público para apresentação e apreciação de contribuições da sociedade para a revisão do APL de reforma da Lei Autoral Brasileira;
Até 14 de julho: elaboração da redação final do anteprojeto pelo MinC, submissão do APL revisado ao Grupo Interministerial de Propriedade Intelectual (GIPI), realização de adequações ao texto do APL; e
15 de julho: envio do APL à Casa Civil pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda.
Sugestões
A Diretoria de Direitos Intelectuais do MinC detectou sete pontos que merecem aperfeiçoamento e consenso (veja abaixo). As manifestações a respeito deles e de outros deverão ser encaminhadas em formulário específico (disponível para envio por email no endereço revisao.leiautoral@cultura.gov.br ou correspondência postal no endereço Diretoria de Direitos Intelectuais – DDI/MinC – SCS Quadra 09, Lote C, Ed. Parque Cidade Corporate – Torre B, 10º andar. CEP: 70.308-200 Brasília DF.
Também é possível preencher o formulário diretamente em sistema hospedado na página do MinC.

Principais pontos da etapa de aperfeiçoamento
1. Limitações aos direitos do Autor (Arts. 46,47, 48 e 52-D);
2. Usos das obras na internet (Arts. 5º, 29 e 105-A e 46, II);
3. Reprografia das obras literárias (Arts. 88-A, 88-B, 99-B);
4. Da Obra sob encomenda e decorrente de vínculo (Arts. 52-C);
5. Gestão coletiva de Direitos Autorais (Art. 68 §§ 5º, 6º, 7º e 8; arts.86, 86-A,98, 98-B, 98-C,98-D, 99 §6º, 99-A, 99-B e 100);
6. Supervisão estatal das entidades de cobrança e distribuição de diretos (Arts. 98§2º, 98-A, 100-A, 100-B, 110-A, 110-C);
7. Unificação de registro de obras (Arts. 19, 20, 30, 113-A).

Para facilitar a elaboração das contribuições, o MinC também está tornando público um quadro comparativo da atual lei, do anteprojeto submetido à consulta pública no ano passado e da versão pós consulta pública, enviado à Casa Civil em dezembro de 2010.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Liberdade de expressão...?

Assange, do Wikileaks: Facebook pode espionar

Fonte: Tijolaco.com


Do blog La Pupila Insomne ao qual cheguei pelo Maria da Penha Neles, indicado pelo twitter:
 
“O fundador do Wikileaks, Julian Assange, falando  das redes sociais em uma entrevista ao Rússia Hoje, disse que o facebook “a mais terrível máquina de espionagem já inventada”.
Assange  acreditarque o Facebook é uma enorme base de dados de nomes e registros de pessoas, voluntariamente mantida por seus usuários, mas desenvolvido pela inteligência dos EUA para seu uso.
“Todos devem compreender que, quando você adiciona amigos ao Facebook , você está fazendo o trabalho de graça para as agências de inteligência dos Estados Unidos, e criando esse  banco de dados para eles “, disse Assange.
Entretanto, Assange não afirma que o Facebook é realmente executado por agências de inteligência dos EUA, o fato de que tenhamo acesso aos seus registros é – a seu ver – suficientemente perigoso.
“Agora,o Facebook está a cargo da inteligência dos EUA? Não, não é. É simplesmente que a  inteligência dos EUA é capaz de impor a pressão jurídica e política sobre eles “, disse ele.
Assange também abordou a questão doas mensagens secretas do governo dos EUA publicadas pelo Wikileaks , argumentando que as que têm importância não foram publicados ainda.
“Só publicamos os que foram considerados secretos, classificados como confidencial. Nós não tivemos nenhum telegrama ultra-secreto. As coisas realmente constrangedoras, o que é realmente grave não está na nossa “coleção” para a publicação. Mas estão lá “, disse ele.
No final da entrevista, Assange destruiu a indústria da mídia, dizendo que ela distorce a realidade  para o público e que tem feito muito pouco para impedir as guerras e tirar os governos corruptos do poder. ”Realmente essa  é a minha opinião sobre os meios de comunicação, eles são tão ruins, que devemos nos perguntar se o mundo seria melhor sem eles completamente”, disse ele.”


O vídeo da entrevista de Assange está aqui, em inglês.