tag:blogger.com,1999:blog-7676932005698405588.post3358732869495372133..comments2023-05-12T08:39:31.732-03:00Comments on Comunica: O que se diz na tevê e o que se diz fora dela?Grupo de estudos Comunicahttp://www.blogger.com/profile/16656399409309320129noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-7676932005698405588.post-78689184906532693062011-11-14T10:52:47.209-02:002011-11-14T10:52:47.209-02:00Já havia visto a nota dos professores. Achei muito...Já havia visto a nota dos professores. Achei muito interessante os comentários da Raquel, como arquiteta que é, acerca da estrutura física da universidade. Esse é um ponto que eu ainda não tinha visto nas discussões sobre a questão da segurança no câmpus.Helena Boschihttps://www.blogger.com/profile/12636727105269184736noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7676932005698405588.post-3554466926039286662011-11-14T10:41:08.361-02:002011-11-14T10:41:08.361-02:00Vale a pena ver os temros da nota de repúdio à açã...Vale a pena ver os temros da nota de repúdio à ação policial (policialesca?) que está no site Vi o Mundo - http://www.viomundo.com.br/<br /><br />Pesquisadores da USP repudiam invasão dos espaços da política pela PM<br /><br />Nota pública de pesquisadores da Universidade de São Paulo sobre a crise da USP<br /><br />Nós, pesquisadores da Universidade de São Paulo auto-organizados, viemos por meio desta nota divulgar o nosso posicionamento frente à recente crise da USP.<br /><br />No dia 08 de novembro de 2011, vários grupamentos da polícia militar realizaram uma incursão violenta na Universidade de São Paulo, atendendo ao pedido de reintegração de posse requisitado pela reitoria e deferido pela Justiça. Durante essa ação, a moradia estudantil (CRUSP) foi sitiada com o uso de gás lacrimogêneo e um enorme aparato policial. Paralelamente, as tropas da polícia levaram a cabo a desocupação do prédio da reitoria, impedindo que a imprensa acompanhasse os momentos decisivos da operação. Por fim, 72 estudantes foram presos, colocados nos ônibus da polícia, e encaminhados para o 91º DP, onde permaneceram retidos nos veículos, em condições precárias, por várias horas.<br /><br />Ao contrário do que tem sido propagandeado pela grande mídia, a crise da USP, que culminou com essa brutal ocupação militar, não tem relação direta com a defesa ou proibição do uso de drogas no campus. Na verdade, o que está em jogo é a incapacidade das autoritárias estruturas de poder da universidade de admitir conflitos e permitir a efetiva participação da comunidade acadêmica nas decisões fundamentais da instituição. Essas estruturas revelam a permanência na USP de dispositivos de poder forjados pela ditadura militar, entre os quais: a inexistência de eleições representativas para Reitor, a ingerência do Governo estadual nesse processo de escolha e a não-revogação do anacrônico regimento disciplinar de 1972.<br /><br />Valendo-se desta estrutura, o atual reitor, não por acaso laureado pela ditadura militar, João Grandino Rodas, nos diversos cargos que ocupou, tem adotado medidas violentas: processos administrativos contra estudantes e funcionários, revistas policiais infundadas e recorrentes nos corredores das unidades e centros acadêmicos, vigilância sobre participantes de manifestações e intimidação generalizada.<br /><br />Este problema não é um privilégio da USP. Tirando proveito do sentimento geral de insegurança, cuidadosamente manipulado, o Governo do Estado cerceia direitos civis fundamentais de toda sociedade. Para tanto, vale-se da polícia militar, ela própria uma instituição incompatível com o Estado Democrático de Direito, como instrumento de repressão a movimentos sociais, aos moradores da periferia, às ocupações de moradias, aos trabalhadores informais, entre outros.<br /><br />Por tudo isso, nós, pesquisadores da Universidade de São Paulo, alunos de pós-graduação, mestres e doutores, repudiamos o fato de que a polícia militar ocupe, ou melhor, invada os espaços da política, na Universidade e na sociedade como um todo.<br /><br />(lista de assinaturas, cf site Vi o Mundo)luciana salazar salgadohttps://www.blogger.com/profile/13236572974022286971noreply@blogger.com