Em
época de Copa do Mundo, o Brasil profundo não esqueceu suas tradições e
celebrou as festividades de Junho, características por todo país. Das
realidades do Nordeste que se reencontram no Rio de Janeiro à grande
festa que colore Parintins - interior do Amazonas.
Confira as matérias do Mídia NINJA que mostram algumas realidades no interior do país: |
Quadrilhas |
Histórias,
tradições, comidas típicas, quermesses, dança de quadrilha, simpatias
de casamento, crendices e balões marcam a festa junina de Alagoas, no
Maceió. Lá, o carnaval é o São João. São quase nove meses de trabalho,
ensaios, gastos e finais de semana substituídos pelo encontro semanal do
grupo, tudo para se divertir e encantar o público durante o mês mais
esperado do ano: Junho.
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Feira de São Cristóvão |
Do
Nordeste ao Sudeste. No Rio de Janeiro a cultura e a tradição das
festas juninas exala sua força. “Eu quero ver você provar, que é um
cabra nordestino, que veio de lá. Fale das coisas que se come lá. Não
vale buchada, não vale jabá. Ovo de codorna, rapadura, graviola, vatapá,
pirão, paçoca, macaxeira e dendê. Juá, mocotó, sapoti, caruru,
cajarana, siriguela, tapioca, jirimum”, cantavam os repentistas,
devidamente caracterizados com chapéu de cangaço, no Centro Municipal
Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, mais conhecido como Feira de São
Cristóvão. Descubra esse lugar peculiar na capital carioca.
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Festa de Terreiro |
Em
junho também tem dia de São Pedro, que este ano foi especial para a
Nação Xambá em Pernambuco, marcou os cem anos de Mãe Biu. O terreiro
Santa Bárbara - Ilê Axé Oyá Meguê, abriu suas portas para receber mais
de 5 mil pessoas que saúdam a cultura tradicional de matriz africana.
Saiba mais da cultura dos povos de terreiro.
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Neste
mesmo mês a criatividade movimenta a ilha do Boi-Bumbá em Parintins, no
Amazonas. Garantido e Caprichoso, com um toque de tribos, rituais, pajé
e cunhã-poranga formam desde 1913 uma das mais famosas manifestações
culturais do país, tendo como cenário as margens do Rio Amazonas. A
festa acontece sempre no último fim de semana do mês de junho.
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Em
ano de Copa de Mundo os festejos do Norte do país estendem sua
programação para além das comemorações de Santos e tradições. Na beira
do rio, na Ilha de Cumbu, palafitas e embarcações retratam um Brasil que
muitos desconhecem, sem concreto. O torcedor é vibrante e em dia de
jogo da seleção toda a comunidade se reúne. Os transportes são barcos e
canoas, a rua - o rio, é enfeitado com bandeiras, faixas e fitas.
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Um
contraste com os festejos da cidade-sede carioca. Samba e pagode,
adereços e uma grande torcida que chega de todos os lados, e de metrô,
até o Alzirão. Tradição em época de Copa. Em 1978 era uma TV de 20
polegadas no meio da rua Alzira Brandão, na Tijuca, e um grupo de amigos
reunidos para assistir os jogos, no final, cada um com seu instrumento
improvisava uma bateria em comemoração. Hoje, um telão, mil pessoas,
bateria da Unidos da Tijuca e pagode com Suingue e Simpatia. Um universo
peculiar.
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