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quinta-feira, 7 de agosto de 2014
República - um encontro cultural no Rio
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domingo, 16 de junho de 2013
Ciberespaço, ativismo digital e ocupação do espaço público
Fonte: Fronteiras do Pensamento
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Sociólogo espanhol, Manuel Castells esteve no Fronteiras do Pensamento 2013 para a conferência Redes de indignação e esperança,
homônima à sua mais recente obra, a ser lançada no Brasil em setembro
(editora Zahar). Em São Paulo, no preciso momento de sua fala no Teatro
Geo (11/06), a Avenida Paulista era espaço de tensão entre a polícia
militar e os manifestantes contra o aumento das passagens de ônibus.
Questionado pelo público sobre o que estava acontecendo na cidade,
Manuel Castells respondeu:![]() Então, quando há qualquer pretexto que possa unir uma reação coletiva, concentram-se todos os demais. É daí que surge a indicação de todos os motivos - o que cada pessoa sente a respeito da forma com que a sociedade em geral, sobretudo representada pelas instituições políticas, trata os cidadãos. Junto a isso, há algo a mais. Quando falo do espaço público, é o espaço em que se reúne o público, claro. Mas, atualmente, esse espaço é o físico, o urbano, e também o da internet, o ciberespaço. É a conjunção de ambos que cria o espaço autônomo. Porém, o espaço físico é extremamente importante, porque a capacidade do contato pessoal na grande metrópole está sendo negada constantemente. Há uma destituição sistemática do espaço público da cidade, que está sendo convertido em espaço comercial. Shopping centers não são espaços públicos, são espaços privados organizando a interação das pessoas em direção a funções comerciais e de consumo. Os cidadãos resistem a isso. ![]() Eu não posso opinar diretamente sobre os movimentos que estão acontecendo neste momento aqui em São Paulo, mas há algumas características de tentar manifestar que a cidade é dos cidadãos. E este é o elemento fundamental em todas as manifestações que eu observei no mundo. O que muda atualmente é que os cidadãos têm um instrumento próprio de informação, auto-organização e automobilização que não existia. Antes, se estavam descontentes, a única coisa que podiam fazer era ir diretamente para uma manifestação de massa organizada por partidos e sindicatos, que logo negociavam em nome das pessoas. Mas, agora, a capacidade de auto-organização é espontânea. Isso é novo e isso são as redes sociais. E o virtual sempre acaba no espaço público. Essa é a novidade. Sem depender das organizações, a sociedade tem a capacidade de se organizar, debater e intervir no espaço público. |
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domingo, 1 de julho de 2012
Subversão publicitária
Pra ir de encontro com uma peça publicitária excelente e convincente: subversão de um mesmo discurso.
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Sopa, Pipa, Anonymous... velhas lutas nos novos meios
A guerra na rede
Fonte: Autoria em Rede
post de Bia Martins
23/01/2012
A semana passada marcou a passagem para um novo patamar na luta
pela liberdade na rede. Por um lado, houve a maior ameaça de todas para
a cultura digital, com a possibilidade de aprovação dos projetos Stop
Online Piracy Act (SOPA) e PROTECT IP Act (PIPA) pelo Congresso
americano. (Leia mais sobre o SOPA neste post.) Mas, por outro, a potência de resistência da rede se mostrou como nunca.Na quarta-feira, dia 18 de janeiro, milhares de sites em todo mundo estiveram fora do ar para protestar contra essas proposições, liderados pela gigante Wikipedia. A mobilização resultou em milhões de emails de protesto sendo enviados para os congressistas que acabaram adiando a votação do projeto. Não se pode dizer que desistiram da ideia, mas sem dúvida perceberam que votar contra a liberdade da rede pode representar uma enorme perda de votos.
No dia seguinte, como numa retaliação, o FBI fechou o site Megaupload, um serviço de compartilhamento de arquivos, por onde circulavam filmes e músicas protegidos por direito autoral, mas também muito material livre, arquivos produzidos pelas próprias pessoas que tinham ali um meio de partilhá-los com seus amigos.
Em seguida, o grupo de ciberativistas Anonymous retirou do ar os sites da Motion Picture Association of America (MPAA), da Recording Industry Association of America (RIAA), do Departamento de Copyright da Casa Branca e até mesmo do FBI, entre outros, deixando evidente que o jogo de forças nesse conflito está longe de ser definido.
O interessante, a meu ver, é perceber como mudaram as armas de combate. Na guerra em rede, a resistência ao controle tem o poder de desestabilizar o sistema num novo paradigma no qual a inteligência, ou a potência cognitiva, pode rapidamente mudar o placar. O grande diferencial é que poder econômico não pode mais querer dar as regras sem ter que enfrentar a força dos que lutam para manter a Internet livre.
Tenho defendido que a livre circulação das informações e, portanto, da cultura e do conhecimento, é parte da dinâmica do capitalismo atual, de caráter cognitivo, e por isso mesmo é irrefreável. Pode-se até tentar deter o fluxo, como tem sido feito, mas a dinâmica do compartilhamento é algo tão intrínseco à rede e já tão incorporado como prática social que não tem como voltar atrás.
Resta-nos, então, aguardar os próximos rounds da batalha.
Deixo aqui alguns links para dois artigos interessantes sobre o tema:
EUA farão do combate à pirataria a nova guerra às drogas, diz analista – entrevista com Sergio Amadeu.
Saiba quem são os Anonymous, que derrubaram o site do FBI
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veja aqui uma das mensagens do Anonymous:
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Ministério da Cultura, cultura, rumos da prosa...
Remixofagia – a cultura é de todos
Fonte: Autoria em RedeO vídeo “Remixofagia – Alegorias de uma revolução” mostra em pouco mais de 15 minutos a riqueza e a potencialidade do trabalho que estava sendo feito pelo Ministério da Cultura no governo Lula, primeiro com Gilberto Gil e depois com Juca Ferreira. Gestões antenadas com as novas tecnologias de comunicação, ao mesmo tempo em que resgatavam o espírito antropofágico da cultura brasileira. O resultado: uma multidão de agentes culturais produzindo e trocando pelo vasto território nacional através dos Pontos de Cultura.
O vídeo pode ajudar a entender o que está por trás da disputa em torno da política do atual MinC, com Ana de Hollanda à frente, que privilegia a cultura como negócio produzido pelas indústrias cultural e criativa. Falam agora em levar cultura ao povo, defendem uma cultura de elite, profissional, em contraste com a cultura “amadora” gerada pelo próprio povo. São dois entendimentos opostos sobre o que é cultura e, acima de tudo, sobre o que um governo do Partido dos Trabalhadores, portanto de perfil popular e social, deva fazer nesse campo.
Vale ver e divulgar!
Remixofagia – Alegorias de uma revolução from FLi Multimídia on Vimeo.
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