Esse é um exemplo bem ilustrativo de uma ciência pós-moderna, não?
As novas tecnologias são, necessariamente, nossas extensões mentais? Somos nós uma organela do todo tecno-humano?
Bom, embora eu ainda tenha certas dúvidas sobre a maravilha das possibilidades de comunicação atual e sobre sermos ou não cyborgs, acho que vale a pena pensar no conceito dessa tal antropologia cyborg...
Quem postou este? Boa!
ResponderExcluirAssim como na terceia parte do texto do Boaventura que lemos, há aqui um certo otimismo enfático no final, e acho que é porque de fato há possibilidades de fazermos muita coisa bacana com toda essa nova "organicidade". Mas não penso que está dado - tem trabalho pra caramba pela frente: afinal, somos humanos, e as melhores coisas que fazemos têm a ver com a possibilidade de contemplar, de olhar ao longe e imaginar o que vem, imaginar o que foi, imaginar o que somos... de não agir simplesmente no automático, na inércia... Sem uma certa "desaceleração formadora", acho mesmo difícil que a gente tenha um mundo lindo da hiperconexão geral.
luciana