quinta-feira, 14 de março de 2013

Os games e a cultura


Associação da indústria de games escreve carta aberta a Marta Suplicy

Da redação de ARede

13/03/2013 - A Associação Comercial, Industrial e Cultural de Games (Acigames) rechaçou a afirmação de Marta Suplicy de que os jogos eletrônicos não serão incluídos no rol de produtos a serem comprados com o vale-cultura. A organização, em nota dirigida à ministra, afirma que os games são os produtos culturais que mais faturam atualmente, ultrapassando o cinema, e que a postura da ministra contradiz políticas do ministério nos últimos anos.

A associação lembra que desde 2011, com a publicação da portaria 116, o Ministério da Cultura prevê que os games possam se enquadrar nas leis de incentivo. Lista ainda exemplos de jogos que foram beneficiados pela Lei Rouanet, usados nas escolas para auxiliar na educação, inclusive entre pessoas com dislexia, e lembram que o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) incluiu em seu acervo uma série de games.

"Infelizmente essa notícia pode se espalhar no mundo inteiro que hoje enxerga games como uma das mais fortes fontes de renda na ecomomia criativa e de cultura, ultrapassando a indústria do cinema já há dois anos. Se games não são considerados cultura por nossa própria ministra é uma afirmação de grave preconceito e um desrespeito a todos os trabalhos acadêmicos e científicos na área. Games são a nova expressão digital do mundo e nos países desenvolvidos isso é deixado bem claro",  afirma o presidente da ACIGAMES, Moacyr Alves Júnior.

Essa não é a primeira manifestação cobrando apoio ao setor. Em 1º de março, a Fatec de São Caetano do Sul (SP), parceira da Acigames, divulgou carta também ao Minc na qual lista a importância da industria de games para o desenvolvimento econômico e cultural do país.

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