quinta-feira, 10 de março de 2011

Um poema de Augusto de Campos...

 


atrocaducapacaustiduplielasti
feliferofugahistoriloqualubri
mendimultipliorganiperiodi
plastipublirapareciprorustisaga
simplitenaveloveravivaunivora

cidade city
cité

Augusto de Campos (1963)

Recitado pelo poeta...

4 comentários:

  1. aglomeramento de linguagens que ressoaram ainda mais os sentidos-possíveis "produzíveis" pelo poema... Nesse suporte-espetáculo, o poema é o mesmo ou na sua re-materialidade ele também se transforma?

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  2. Penso que se transforma, sim: deriva-"se", vira um outro-de-si, não qualquer outra coisa, né?

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  3. Adorei, e o pior é eu tentar recitar junto ahuauhauhhu

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  4. olhem só esse post! tem tudo a ver com a conversa de hj... o espaço-tempo numa perspectiva mais linear, própria da época e das condições tecnológicas (pensando o deslocamento); e outra, pós-moderna, que adquire os "ruídos" dos fluxos aleatórios (e não-aleatórios) das grandes cidades para poder representar (e talvez inventar), no meio do caos, uma nova linearidade, assim como agregar outros valores. esse blog inteiro vale a pena:
    http://urbantick.blogspot.com/2011/03/mapping-distance-on-time-paris-crunch.html

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